20 de novembro – Dia da Consciência Negra EM REGINA CELIA CIDADE DE JAPERI Painel nacional de Leitura EM VER PAULO FELIX 21ª Feira de Ciência e Tecnologia Pré-matrícula Online HISTÓRIA NEGRA NO BRASIL PROMEA DIA DO PROFESSOR RIO GUANDU NOVA BELÉM REFERENCIAL CURRICULAR MUNICIPAL FECTMAT 2023 Tempo de Aprender REALIZAÇÕES CONAE 2024 ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL EDUCAÇÃO CONECTADA TODA ESCOLA SEMANA DA PÁTRIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NA EM PROF CELITA RODRIGU?S

Notícias

Brasil conquista cinco medalhas na Olimpada.

image-1

RIO - A equipe brasileira conquistou duas medalhas de prata e três de bronze na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), disputada em Vólos, na Grécia. Este foi o melhor desempenho do país na competição, que terminou neste domingo (4).

 

VEJA TAMBÉM

Brasil conquista quatro medalhas na Olimpíada Internacional de Matemática

Provas da Olimpíada Brasileira de Matemática são antecipadas

Olimpíadas de conhecimento se disseminam pelo país

Em busca do ouro e de um futuro

Depois das medalhas na Olimpíada de Matemática, curso em Harvard

Os medalhistas de prata foram Daniel Mitsutani (São Paulo) e Luís Fernando Valle (Guarulhos). E os bronzes ficaram com Fábio Kenji Arai (São Paulo), Allan dos Santos Costa (Bauru) e Larissa Fernandes de Aquino (Recife). Os líderes foram os professores Eugênio Reis (Museu de Astronomia e Ciências Afins, MAST) e Gustavo Rojas (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar).

 

Fábio, Larissa e Luís Fernando já são veteranos em torneios de conhecimento no exterior. Na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), do ano passado, na Colômbia, as duas estudantes foram prata. Já Arai levou a menção honrosa na última IOAA, sediada no Brasil, em 2012.

 

Antes de embarcarem para a Grécia, os estudantes tiveram dois treinamentos intensivos com professores e astrônomos na cidade de Passa Quatro (MG). O programa foi dividido em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com instrumentos e de maneira panorâmica, a olho nu. A equipe aprendeu a fazer análises de dados astronômicos e lidar com ferramentas estatísticas, como, por exemplo, média, desvio padrão, média ponderada e propagação de erros, além de trigonometria esférica.

 

Os jovens também contaram com um planetário móvel cedido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para que se familiarizassem com as constelações do Hemisfério Norte, por meio de projeção. Também aprenderam a montar e a manusear um telescópio equatorial do mesmo modelo que teriam que lidar na Grécia e fizeram simulados das provas, incluindo as das competições passadas e tiveram lições de ciências espaciais.

 

Segundo o professor João Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o resultado vem da soma dos esforços dos alunos participantes e dos professores que contribuíram para oferecer treinamento e incentivo aos jovens.

 

- As medalhas também mostram nossa evolução em eventos de conhecimento no exterior e a necessidade de mais investimentos na educação para que o país possa se destacar cada vez mais no campo científico - disse.

 

Canalle também chama atenção sobre como a iniciativa motiva os estudantes a despertarem o interesse pela astronomia.

 

- Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica - explica.

 

 

 

Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/brasil-conquista-cinco-medalhas-na-olimpiada-internacional-de-astronomia-astrofisica-9379616#ixzz37TiLimjr

Última atualização - 15/10/2016 - 12:10

Publicado por:O GLOBO